No princípio havia o Caos, e todo o universo fervilhava na inconstância de paradoxos de existência. E a partir do primeiro momento em que Caos agia de forma imprecisa e direta, errônea mas acertada, lá estava Chronos, para observar tal ação, pois Chronos é o tempo, e como tal existe além do universo, mas aquém da liberdade para com o mesmo.
Caos, de suas entranhas difusas, gerou cinco entidades primordiais. Primeiramente Érebo, a escuridão devastadora. Depois Gaia, a produtora de vidas. Em terceiro lugar surgiu Eros, o amor, o principio ordenador do universo. Posteriormente o abismo do mundo inferior, Tártaro. E por fim Nix, a noite.
Após estes acontecimentos Eros se voltou para o Caos transmutando-o em Cosmos, o universo ordenado. Érebo estabeleceu as escuridões completas pelo universo. Gaia recobriu Tártaro, guardando-o em seu interior. Entretanto, antes de Gaia gestar qualquer forma de vida Nyx entrou em cena, gerando as entidades que acompanhariam tudo que é vivo para todo o sempre.
Em primeiro lugar Nix gerou Moros, o destino, que guia tudo que há em qualquer plano de existência. Depois vieram os gêmeos, Tânatos e Hipnos, pois tudo que é vivo morre, mas também descansa, cria e sonha.
Nyx gerou espontaneamente muitas outras entidades, entre elas Urano, o qual todas as noites vinha deitar-se sobre Gaia...
- Mas esta história você já conhece, jovem Zeus.
- Sim Óbulo, obrigado por saciar minha curiosidade, fico me perguntando como você sabe de tantas cosias.
A águia olha ternamente para o adolescente a sua frente. – Apenas sou agraciado com um dom meu rapaz, apenas isso.
- Certo Óbulo, mas agora estou mais intrigado com toda essa movimentação dos Curetes, onde estarão indo?
- De certo uma armadilha foi ativada, por que não segue na mesma direção e descobre Zeus?
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